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Remédios caros, de uso contínuo, que tratam doenças crônicas graves estão em falta nas farmácias de alto custo do governo de São Paulo
31/12/2021 09:13 em ACONTECE:

Pacientes sofrem com as dores e recorrem a doações para não interromper os tratamentos. O governo diz que a falta da maior parte dos medicamentos é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

A codeína, por exemplo, é um remédio de alto custo que está em falta na cidade de São Paulo. Segundo William Bernardes, marido de uma mulher que sofre com dores provocadas pela anemia, a busca pelo medicamento já dura meses.

Além da codeína, Maria Nice também não encontra leflunomida, para o tratamento do lúpus. Já José Paulino busca insulina glulisina, que é de ação rápida, para a neta que tem diabetes.

Como os remédios distribuídos na Farmácia de Medicamentos Especializados na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, são caros, os pacientes e familiares precisam recorrer a doações.

Associação de mães de pessoas com esquizofrenia afirma que a clozapina, quetiapina e olanzapina estão em falta também.

"É uma frustração muito grande porque a gente vem trabalhando muito primeiro pra trazer a conscientização da doença que é muito estigmatizada, e a outra é que quando você consegue fazer todo um trabalho de conscientização, de psicoeducação com as famílias e até com o paciente, por falta de medicamento, você vê todo esse trabalho interrompido, então é vc dar braçada na areia, é muito triste", diz Sarah Nicolleli, presidente da associação.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informou que a responsabilidade pela compra e distribuição dos medicamentos clozapina, quetiapina, olanzapina e leflunomida é do Ministério da Saúde, que não tem cumprido nem os prazos e nem as quantidades combinadas. O SP2 pediu posicionamento do ministério e não obteve resposta.

A nota diz ainda que as farmácias estaduais têm em estoque a insulina glulisina e que vai apurar se houve uma falta pontual na unidade da Vila Mariana. Já no caso da codeína, a Secretaria informou que o abastecimento só vai ser normalizado em janeiro.

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